Pedalando nas região do Arco do Triunfo.
A cidade das luzes sob duas rodas! Conhecemos Paris pedalando muito… e pagando pouco. O segredo? Usamos o sistema gratuito de locação de bicicletas.
VÉLIB:
O serviço VÉLIB existe desde 2007. Foi o primeiro projeto público de empréstimo de bicicletas em grande escala. Lá naquela época, foram distribuídas pela cidade 10 mil magrelas em 750 estações automáticas. Atualmente este número já dobrou! É um sucesso!
A gente alugou um apartamento e, bem na frente, havia uma estação – o que facilitava bastante o nosso deslocamento – seja para o metrô ou para os pontos turísticos da cidade.
As estações e as bikes.
A LOCAÇÃO:
O sistema é muito simples. Você faz o cadastro e compra um passe diário na própria estação (aceita acartão de crédito) e pode andar por 30 minutos. Depois, é só deixar a bike numa estação e pegar uma outra. E se cumprir direitinho as trocas, o passe dá direito a andar o dia inteiro sem um centavo a mais. Se passar do tempo, aí sim, será cobrado um valor extra.
É possível comprar o passe nas próprias estações automáticas.
AS BIKES:
As bicicletas são ótimas, bem estruturadas, resistentes (pesam 22kg) e bem equipadas. Elas costumam ter 3 marchas, farol, espelhinho, buzina e um cestinho.
O sistema de Vélib’ funciona 24h, 7 dias por semana. Mas na época em que estivemos lá (2014), às vezes, algumas estações ficavam “fechadas” (vermelhas) à noite.
Tem que seguir as regras de trânsito.
PEDALANDO POR PARIS:
É uma baita dica para conhecer Paris sob um ângulo diferente. Você cansa menos do que se estiver caminhando e agiliza bastante a programação. Fora que você vive a cidade. Além de visitar pontos turísticos, a gente explorou bairros comuns, entrou em ruelas, viu o que a maioria nunca se prontificou a ver.
Conhecendo pedacinhos em meio a bairros tradicionais.
Uma dica importante é baixar um mapa da cidade no celular que funcione offline e que tenha os pontos das estações. Isso facilita bastante na hora de encontrar um local para trocar de magrela.
Paris é repleta de ciclovias e ciclofaixas. Onde não tem espaço exclusivo, a bike precisa circular pela pista dos ônibus. Dividir o asfalto com um coletivo me bateu o pavor! Mas os motoristas parisienses respeitam bastante os ciclistas. Depois de alguns dias, já me sentia em casa. Normalmente tudo é muito bem sinalizado (às vezes, o ciclista deve circular até na calçada, segundo as placas indicativas).
A população em geral utiliza o Vélib´, seja empresário, estudante, jovem, turista. Então, não é raro ver um jovem engravatado pedalando ou uma mulher arrumada (e até de vestido). A maioria dos usuários do sistema não usa capacete ou outro equipamento de segurança – isso você vai ver nos ciclistas de alta velocidade (quando aí é obrigatório).
A gente pedalou até de noite, no Campo de Marte.
NOVIDADE:
Os turistas de passagem por Paris podem adquirir com antecedência um passe “Vélib’ Visit” no site do sistema. Os visitantes podem optar por um ticket de um dia ou uma semana. O usuário vai receber por e-mail a confirmação de pagamento e o número PIN para retirar a bike nas estações.
OUTRAS INFORMAÇÕES:
Compras de passes antecipados: Velib.paris.fr
