
A Cascata dos Amores para morrer de amores.
A Cascata dos Amores é imponente e belíssima. Para apreciar este espetáculo natural das águas, basta parar no mirante da Pousada Fornasier, em Pinto Bandeira, que fica na VRS 855, km 10. Só precisa tomar cuidado, porque o acesso é bem numa curva. O mirante fica aberto ao público e não precisa pagar nada.

A visão do mirante da Pousada Fornasier
Mas se você quiser fazer um exercício e conhecer a cascata mais de perto, aqui vão as dicas (até porque não existem placas ou sinalizações).
Você vai precisar sair da Fornasier, seguir pela mesma estrada (a VRS 855, Estrada para Pinto Bandeira), mas em direção à Bento Gonçalves. Vai andar pouco. Quando passar uma floricultura, entre numa rua à direita (tem uma parada de ônibus bem na esquina). Logo você vai avistar uma casa de tijolo à vista e madeira.
Você vai andar uns 600m até uma casa laranja que é do seu Luís Martinelli. Antes de fazer o passeio, aconselho a ligar para ele pedir autorização para fazer a trilha, porque a propriedade é dele (54-3452.2730).

Esta é a casa laranja de madeira.
No lado esquerdo da casa, tem um portão de arame. Tem que passar este portão (ou passar a casa e atravessar um mato que fica ao lado de um milharal até o pátio lá de trás).
Tem que atravessar o pátio e seguir a trilha, que é bem demarcada. Tem gado na propriedade, então cuidado com as “minas” ao longo do caminho. Hehehe. No início, a gente passou um pequeno bosque. Em seguida, passamos um parreiral. Até aqui, é tudo descida.

O parreiral no caminho.
Em seguida, você vai ver uma cerca de madeira e uma estrutura para o gado. Aqui a gente pulou a cerca, porque não conseguimos abrir o portão.

Pulamos esta cerca, porque não conseguimos abrir o portão.
Agora atenção. Aqui vai ter um campo. Atravesse reto até o fundo. À esquerda, vai ter um outro portão grande de madeira (não entre!!! vá reto) e um outro de arame meio camuflado (não entre!). Lá no fundo, tem o portão que precisamos passar (é de arame e dá acesso a uma trilha demarcada no meio do mato).

O portão de arame e a trilha em meio ao mato.
Você vai seguir esta trilha quase até o fim. Numa pequena curva, há uma saída à direita um pouco menos demarcada. Este caminho vai descer um pouco até uma cerca de arame de farpado. Só pular e ali vai dar pra ver direitinho a trilha estreita em meio à mata, descendo o vale. Cuidado com as pedras e árvores podres no caminho.Você vai descer e descer ate ao poço da cachoeira. Um pouco antes encontramos até sinais de fogueira e de acampamento. Ou seja, não é tão desconhecido assim. A Cascata dos Amores é muito linda. São 50 metros de queda!

Baita visual!
O banho no poço é tranquilo. Eu não entrei porque tinha esquecido o biquíni (e a água estava congelante), mas o Tomaz, claro, se atirou na piscina natural. Para chegar mais perto da queda d’água, ele precisou atravessou o poço nadando, subiu umas pedras e passou um mato que fica às margens da cascata.
O lugar é belíssimo, mas um detalhe quebra a magia – a quantidade de lixo. Não são resíduos deixados pelos visitantes. Na verdade, tudo bem arrastado pelo rio. Quando chove muito, o nível das águas sobe tanto, que o lixo atinge a copa das árvores. Por isso, vimos, infelizmente, muitas coisas em decomposição no alto da mata. Triste, muito muito triste. Porque não era pouco. Era muita coisa: roupa, colchão, prancha, embalagens, roupas, etc.
Como se não bastasse, o Tomaz, ao se aproximar ainda mais da queda d’água, ficou ainda mais chocado – ao redor da cascata, muitoooo lixo. Isso tira o encanto. O Tomaz recolheu bastante coisa e levou pra cima, mas pouco perto da quantidade que está lá embaixo.
A trilha tem cerca de 3km ida e volta, com duração média de 1h.
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