A ilha do Campeche fica na região sul de Florianópolis, bem em frente à Praia do Campeche. Ela é tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como patrimônio arqueológico e pasagístico nacional. O local é o maior sítio arqueológico do litoral brasileiro. A ilha concentra a maior quantidade de gravuras rupestres e oficinas líticas.
É um paraíso! Alguns chamam de caribe catarinense. Dependendo do vento e das correntes marítimas, a água fica extremamente transparente e cristalina (mas costuma ser gelada!).
COMO CHEGAR:
Para chegar à ilha, você precisa pegar um barco. As embarcações saem da Barra da Lagoa, da Praia do Campeche e da Armação. Do Campeche, são botes infláveis e a viagem é mais curta (e a mais cara também!). A gente saiu do trapiche da Praia da Armação (bem no fim da praia, perto do acesso ao Matadeiro). Em alta temporada, fica tudo mais salgado. Pagamos R$ 90 reais por pessoa.
A Ilha do Campeche tem várias regras e capacidade de público. Você vai e volta na mesma embarcação. É a norma! O tempo de permanência na ilha é de 4h. E é suficiente, ok? A tripulação vai marcar um horário de retorno. E tem que cumprir!
O mar é perfeito para mergulhar e nadar.
O QUE FAZER:
Na ilha, há trilhas guiadas para conhecer a exuberante natureza e visitar os pontos de inscrições rupestres. Custa R$10 por pessoa e há trajetos de várias distância. O mais longo tem duração de 40min.
É possível também fazer trilhas aquáticas de mergulho (de apneia) para ver as riquezas no entorno da ilha embaixo d´água. Custa R$ 50 por pessoa. É preciso reservar assim que chegar ao local. Mas atenção: os passeios podem ser cancelados por adventos climáticos. A gente queria mergulhar, mas não rolou. A água estava meio turva, e o mergulo acabou cancelado pela baixa visibilidade. Acontece.
Você pode ainda alugar um snorkel e observar a vida marítima próximo às pedras. Custa R$ 20 por 30min ou R$ 30 por 1h. Nós locamos e conseguimos ver alguns peixes e algas no fundo das águas.
As águas da Ilha do Campeche são muito calmas e límpidas. É possível nadar como se estivesse numa piscina. Então, bora se mexer!!
Fiquem ligados com os quatis!
ALIMENTAÇÃO:
A ilha tem 1 único restaurante. O cardápio tem preço bem turístico (1 água sai R$ 5). Não sei se é bom, pois só compramos bebidas. Mas o local oferece pratos de frutos do mar.
A dica é levar bebida e lanches pra ilha. A gente levou até um cooler. Mas ATENÇÃO! Muito cuidado com os quatis. Eles roubam as comidas dos turistas. A ilha tem uma superlotação dos animais. São bem bonitinhos, fofinhos, mas é proibido alimentar os bichinhos. Assim eles desaprendem a caçar. Fora que eles acabam comendo o que não deveriam. Só que como muito turista descumpre a regra, os quatis sempre dão uma investida. Por volta do meio-dia, surgem da mata e tentam levar os lanches dos turistas.
MAIS INFORMAÇÕES:
http://ilhadocampecheiphan.blogspot.com.br/
VEJA TAMBÉM:
A Ilha do Campeche – o caribe catarinense
A trilha da Costa da Lagoa -passeio em meio à natureza em Florianópolis